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RIO - Um estudo realizado pela Ulster Business School, do Reino Unido, dividiu os leitores da série Harry Potter em quatro categorias, comparáveis às casas, ou fraternidades, da escola de bruxaria Hogwarts: Grifinória, Lufa-lufa, Sonserina e Corvinal. O coordenador da pesquisa, o professor Stephen Brown, autor de um livro sobre o fenômeno mercadológico Harry Potter, diz que o bruxinho não deve ter vida muito longa entre seus leitores, e apenas um grupo identificado com a casa Lufa-lufa, deverá se manter fiel ao bruxo, relendo os volumes.

Para Brown, os leitores que se identificam com a casa Gryffindor - do próprio Harry -, são entusiasmados, energéticos e costumam ler o livro com avidez. Já os que foram classificados como se pertencessem à Lufa-Lufa, são leitores sistemáticos que mantêm o ritmo constante e relêem os livros. Leitores identificados com a Sonserina, do vilão Malfoy e a qual pertenceu o próprio Voldemort, preferem os filmes e fingem ter lido os livros apenas quando for de seu interesse. Os da casa Corvinal são irreverentes, subversivos e céticos.

- Só os da Lufa-lufa são totalmente leais a Harry - diz o professor, taxativo. - A turma da Grifinória Gryffindors já está procurando outros interesses. Leitores que gostam da Sonserina nunca gostaram mesmo do bruxinho. Os classififcados como pertencentes à Corvinal estão muito ocupados escrevendo sua própria ficção, ou colocando vídeos de gozação no YouTube.

O estudo, batizado de Nunca faça cócegas em um devorador de livros adormecido, de Stephen Brown e Anthony Patterson, foi apresnetado no mês passado, na Califórnia. Informa ainda que o futuro da marca Harry Potter pode ser incerto caso uma base significativa de fãs perca o interesse pelo bruxinho pela falta de novidades. Dois filmes, correspondentes ao sexto e ao sétimo livro, ainda serão lançados. O próximo longa-metragem chega aos cinemas do mundo inteiro em julho do ano que vem.

[15:29] - 15/11/2008

Vide: JB Online.