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(BR Press) - Harry Potter e As Relíquias da Morte é, além de um livro extenso, uma história extremamente tensa, sufocante e cheia de surpresas boas, más e, apesar de já esperadas, emocionantes. Para se transformar no último trabalho do bruxinho Harry e sua gangue nos cinemas, foi necessário dividir o longa em duas partes.

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Interesses financeiros (e milionários, diga-se de passagem) à parte, é de se defender que a medida foi realmente necessária. Primeiro porque é uma forma de Harry (interpretado por Daniel Radcliffe), Hermione (Emma Watson) e Ron (Rupert Grint) não terem que se despedir de uma forma tão "abrupta" de seus fãs, após sete anos de "convívio" nas telas (e nos livros também). A divisão do longa serve para, de certa forma, estreitar ainda mais os laços entre todos, possibilitando termos um ano a mais de história, magia e sensações que este mundo paralelo nos causa.

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Segundo, tendo o filme duas partes podemos crer que a dedicação e atenção aos detalhes será muito maior e rica, para benefício e satisfação tanto de público quanto de crítica.

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Na mosca

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J.K. Rowling acertou na mosca quando optou por começar a esboçar as primeiras linhas de bruxarias e mandingas no mundo infantil. Mulher de pulso! Na narrativa de "Relíquias da Morte", a grande maioria das cenas será gravada fora dos castelos que compõem Hogwarts, segundo informou o site do jornal US Today, quando os três melhores amigos Harry, Ron e Hermione precisam aprender a se virar sozinhos no mundo dos trouxas.

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Rupert Grint declarou ao mesmo site que "os personagens ficam totalmente paranóicos por causa dos servos de Voldemort, os Comensais da Morte, que estão espalhados por todos os cantos à procura de Harry Potter".

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Realismo

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David Yates, o diretor, também prometeu que estes dois últimos filmes serão perfeitamente realistas, para fechar a série com chave de ouro. "Nós saímos um pouco fora da magia e trouxemos mais realidade ao filme", disse Yates, em entrevista ao US Today.

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(Eliane Maciel/Especial para BR Press)

Fonte: Yahoo/BrPress