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Por Diversos — Outubro de 2006

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a todos e a cada um de vocês que estão lendo esta coluna. Ter alguns de meus trabalhos publicados em um dos melhores sítios de Harry Potter do Brasil significa muito. Agora, gostaria de me desculpar pela demora na publicação desta coluna. Estive muito ocupado e atarefado com trabalhos, avaliações, jogos e todo o resto. Essa vida de estudante... não é fácil.

Agora, gostaria de fazer os agradecimentos mais pessoais, a todos os que estiveram comigo o tempo todo e me fizeram não desistir desta coluna. Fleur Lafitte, Isabel, Mayara e Bel: devo-lhes tanto que nem sei como lhes agradecer. Agora, depois de todos estes agradecimentos, gostaria de começar a coluna de vez. Saibam que vou expor as minhas idéias. Se elas estiverem corretas, OK, se não estiverem, lamento; vou tentar mais uma vez em uma próxima oportunidade.

“- Você não vai demorar a descobrir que algumas famílias de bruxos são bem melhores do que outras, Harry. Você não vai querer fazer amizade com as ruins. E eu posso ajuda-lo nisso. Ele estendeu a mão para apertar a de Harry, mas Harry não a apertou.
- Acho que sei dizer qual é o tipo ruim sozinho, obrigado – disse com frieza.” Pedra Filosofal – Página 93.

Foi a partir deste instante que a inimizade Harry/Draco começou pra valer embora, no episódio da loja da Madame Malkin, Harry já houvesse demonstrado desprezo por Malfoy. Não é preciso ser um gênio para saber o porquê desta inimizade. A arrogância de Malfoy falou mais alto naqueles momentos. Também pudera. Harry é exatamente o oposto de Malfoy: seus pais morreram, mas nunca foram para o lado do mal; nunca teve nada o que partilhar; não soube que era bruxo até fazer 11 anos; nunca se achou superior aos outros porque tem mais dinheiro ou por causa da sua ascendência; nunca seria Comensal da Morte. A partir deste diálogo, em todos os livros, Harry e Draco nunca se deram bem.

Em Enigma do Príncipe, porém, pudemos ficar com uma pulga atrás da orelha quanto à índole de Draco. Observe o trecho a seguir:

“- (...) – Quanto a estar prestes a me matar, Draco, você já teve longos minutos. Estamos sozinhos. Estou mais indefeso do que você poderia ter sonhado em me encontrar e , ainda assim, você não me matou.
(...)
- Vamos discutir as suas opções, Draco.
- Minhas opções! – exclamou Malfoy alto. (...) Não tenho opções! (...) Tenho de fazer isto. Ele me matará! Ele matará a minha família toda!
- Eu avalio a dificuldade de sua posição. Por que pensa que não o confrontei antes? Porque eu sabia que você seria morto se Lord Voldemort percebesse que eu suspeitava de você. Malfoy fez uma careta ao ouvir aquele nome.
- Não me atrevi a falar antes sobre a missão que lhe fora confiada, prevendo que ele talvez usasse a Legilimência contra você – continuou Dumbledore. – Agora, finalmente, podemos falar às claras... não houve mal algum, você não feriu ninguém, embora tenha tido muita sorte que suas vítimas impremeditadas sobrevivessem... posso ajudá-lo, Draco.
- Não, não pode. (...)
- Venha para o lado certo, Draco, e podemos escondê-lo mais completamente do que pode imaginar. E, mais, posso mandar membros da Ordem à sua mãe hoje à noite, e escondê-la também. Seu pai no momento está seguro em Azkaban... quando chegar a hora posso protegê-lo também... venha para o lado certo, Draco... você não é assassino...
Malfoy arregalou os olhos para Dumbledore.
- Mas cheguei até aqui, não? – disse ele lentamente. – Acharam que eu morreria na tentativa, mas estou aqui... e o senhor está em meu poder... sou eu que empunho a varinha... sua vida depende da minha piedade...
- Não, Draco – respondeu Dumbledore baixinho. – É a minha piedade, e não a sua, que importa agora...
Malfoy não respondeu. Estava boquiaberto, a mão da varinha continuava a tremer. Harry achou que a vira baixar um nada...” Enigma do Príncipe – Páginas 463, 464 e 465.

Um trecho enorme para um mistério ainda maior. Será que Draco continuará do lado do Lorde das Trevas? Ou será que ele virá para o lado da Ordem? Ou, quando ele cogitar a possibilidade de vir para o bem, Voldemort matará ele? Ou, ainda, quando souber que foi Snape quem realmente cumpriu a missão, vai matar o garoto?

Na minha opinião, Malfoy vai vir para o lado do bem, afinal, será de grande proveito para Harry ter um espião entre o círculo de Comensais da Morte. Talvez ele não dure tanto tempo quanto Snape (ainda acredito em Snape), afinal, Draco não é tão bom em Oclumência quanto este último.

Um dos objetivos da série mágica Harry Potter é mostrar aos jovens, publico alvo dos livros (embora adultos também os leiam), como é o mundo realmente. Os livros nos mostram que algumas pessoas que, aparentemente, são amigas ‘na hora H’ pulam no barco de quem se dá melhor; que as pessoas, mesmo as extremamente sábias, erram; que é com as críticas que devemos aprender, entre tantos outros ensinamentos.

Quer um final melhor do que esse? Dois arquiinimigos juntos, trabalhando contra o mal? Eu mesmo já vivi essa experiência. Eu e meu ‘arquiinimigo’ tivemos que fazer um trabalho juntos, e o fizemos com perfeição. Creio que muitos que estão lendo esta coluna também já passaram por esta situação. Seria mais um dos grandes ensinamentos Rowlinguianos (para abrasileirar a expressão).

Mas então, por que Draco iria pular no barco da Ordem? Eu tenho uma teoria. Acho que Voldemort vai querer condená-lo porque ele não cumpriu a missão ao pé da letra, mas não vai chegar a fazê-lo porque, de uma forma ou de outra, a missão foi cumprida e Dumbledore está morto e Draco possibilitou isso armando todo o plano. O Lorde das Trevas só vai condená-lo realmente num possível segundo fiasco, ao meu ver. Neste primeiro, vai apenas ameaçá-lo.

Esta coluna já está chegando ao fim. Está extremamente pequena, se comparada à outras aqui no Hogs. Mas quantidade não é sinônimo de qualidade. Gostaria de agradecer ao criador de Tom & Jerry, que me deu a inspiração para fazer este texto. Vi um episódio em que o rato e o gato se uniram e conseguiram se safar. Gostaria muito, também, de agradecer à Lilyp, que me fez cair na real, e a todos os que elogiaram e criticaram minha última coluna. Pretendo, se possível, estar melhorando bastante as minhas colunas, conforme as críticas que vão vindo.

Encerro esta minha coluna com esta frase: “Tom & Jerry também é cultura!!”


Outubro de 2006

Bibliografia: Harry Potter e a Pedra Filosofal, por J. K. Rowling
Harry Potter e o Enigma do Príncipe, por J. K. Rowling

Renan Granger é o pseudônimo de um garoto de 11 anos fascinado em Harry Potter (há pouco tempo, mas o pouco tempo, já bastou para que o nível de fascinação chegasse ao infinito).

Fale Comigo: No e-mail renan_laz@yahoo.com.br

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