Por Lilyp — Maio de 2007
Quando li o “Príncipe” vi caírem por terra algumas de minhas teorias e suposições. Outras se confirmaram e outras se mostraram bem compatíveis com o livro, embora não se possa ter certeza sobre elas. Em particular, a minha idéia de como seria a morte de Voldemort se fortaleceu na minha cabeça. Três colunas antigas minhas têm partes da minha teoria, que agora reformulei, com os dados do livro recente: As Grandes Perguntas, de setembro de 2004, De Frente para a Morte, de julho de 2004, e Que cicatriz é essa, de junho ou julho de 2004.
Como são coisas que eu já dizia naquela época, posso falar um pouco, sem entrar em spoilers. Como está dito nelas, basicamente eu achava que para matar Voldemort seria preciso desfazer os feitiços que ele tinha feito para assegurar sua própria imortalidade. E para isso, por algum motivo, Harry teria que ir além do véu. Há várias menções em “Fênix” a elementos de mitologia que me fizeram pensar assim: o próprio véu, que em algumas tradições representaria a passagem do mundo dos vivos ao mundo dos mortos, a alusão a sementes de romã numa poção (vamos e venhamos é um ingrediente muito estranho), quando há um episódio da mitologia grega em que Perséfone não pode voltar para sempre do mundo dos mortos porque comeu sementes de romã. Fofo, o cão de três cabeças, que nos lembra Cérbero, o guardião do palácio do deus que comanda o mundo dos mortos. Hércules vai até o mundo dos mortos buscar o cão e volta . É o seu último trabalho. Também poderiam insinuar uma solução deste tipo toda a caracterização e o papo final de Luna, que lembra a deusa Hécate, outra habitante daquele mundo. Como, na mitologia grega, deve haver regras para que os vivos possam voltar de lá, como não comer (Perséfone), não virar o rosto ( Orfeu) e outras.
Havia muito mistério em torno do véu e continua havendo. Ainda por cima, no chat de 4/3/2004, houve a seguinte questão (traduzida por mim):
SiriuslyLovinSirius: Se voltarmos a ver Sirius novamente, em que forma ele estará?
JK Rowling -> Não poderia responder isso, por receio de me incriminar.
SiriuslyLovinSirius: Se voltarmos a ver Sirius novamente, em que forma ele estará?
JK Rowling -> Não poderia responder isso, por receio de me incriminar.
O que isso quer dizer? A impressão que dá é que de alguma forma voltaremos a ver Sirius e de um modo que ela não pode contar. Essa foi uma das coisas que me reforçou a idéia de que Harry também atravessaria o véu e lá estaria com Sirius. Também toda a ênfase colocada sobre o medo da morte de Voldemort e como ele desconhecia o poder de Harry me fizeram achar que Harry estaria em algum momento, por causa de sua generosidade, muito perto da morte, mas de um modo corajoso, forte, algo inconcebível para Voldemort.
Tudo o que ficamos sabendo no livro seis e muitas das respostas dadas nas entrevistas da época do lançamento, concernentes à relação entre Harry e Voldemort só me fizeram ficar mais convicta de que essa será a forma pela qual Harry acabará triunfando ( sim, porque não tenho dúvidas de que ao fim ele triunfará).
Para explicar o que ele vai fazer atrás do véu, terei que entrar inevitavelmente em spoilers do livro seis. Mas antes de chegar nessa explicação, vou mostrar o que acho que aconteceu na noite em Harry ganhou sua cicatriz. Vou mostrar como se fosse uma fanfic, porque sempre que eu explico, as pessoas custam a entender. Quem sabe, assim fica mais claro. E também, fica alguma coisinha para os que não leram o livro se divertirem.
Para explicar o que ele vai fazer atrás do véu, terei que entrar inevitavelmente em spoilers do livro seis. Mas antes de chegar nessa explicação, vou mostrar o que acho que aconteceu na noite em Harry ganhou sua cicatriz. Vou mostrar como se fosse uma fanfic, porque sempre que eu explico, as pessoas custam a entender. Quem sabe, assim fica mais claro. E também, fica alguma coisinha para os que não leram o livro se divertirem.
- Senhor, Potter tornou-me o fiel de seu segredo. Ele está em sua casa em Godric’s Hollow, com Lílian e o bebê. As instruções para chegar lá são as seguintes.
- Espere, ainda não explique. Não irei lá sozinho. Precisarei de apoio na retaguarda.
- Meu fiel Comensal ( não quis aqui dar nome, porque pode ser qualquer um, inclusive Snape, Rabicho ou Belatriz, que precisariam de pequenas adaptações no texto, vocês escolhem), venha cá. Acabo de saber que o nosso Pettigrew aqui conseguiu ser escolhido para fiel do segredo dos Potter. Podemos enfim ir até lá e evitar que a profecia se cumpra.
E Pettigrew deu a Lord Voldemort as indicações necessárias.
- Bom trabalho, Pettigrew. Agora pode se retirar.
- Senhor, não seria melhor irmos com mais gente?
- Não. Quanto menos gente souber dessa história, melhor. É questão que envolve a minha segurança. E você ficará calado, se sabe o que lhe convém. Eles não esperam que possamos chegar lá. Temos o elemento surpresa a nosso favor. Mato Tiago Potter, e depois vamos até a criança.
- Não matará Lílian, senhor?
- Não há necessidade. A morte do marido, um descendente do próprio Gryffindor, interessa a umas experiências minhas. Mas a sangue ruim desprezível não me serviria de nada morta. Além do mais, acho que ela pode ter informações que me interessam. Também, é claro, a vida dela seria apreciada por ao menos um de meus colaboradores. Agora saia, que quero preparar algumas coisas para levar até lá.
Voldemort buscou em um cofre bruxo a varinha de Rowena Ravenclaw, que conseguira recentemente. Ela seria uma relíquia ótima para guardar um dos itens que recolheria aquela noite para completar a sua coleção. Só precisava de mais dois. Um, obtido com a morte de Tiago, ficaria na varinha, outro, que conseguiria ao matar Harry, em algum objeto encontrado no próprio local. Tiago morava numa casa que há séculos tinha sido dos descendentes de Gryffindor. Lá devia haver alguma relíquia interessante, onde guardar o último item de sua coleção, o que completaria o mágico número 7.
Chegando a Godric’s Hollow, Tiago estava despreocupado e levou um susto quando seu espelho de inimigos acusou a chegada dos bruxos das Trevas. Tinha que alertar a esposa, que estava no andar de cima com a criança.
- Lílian, leve Harry e vá! É ele! Vá! corra! Eu o atraso...( P.A. p. 196) Tiago tentou se posicionar para enfrentá-los, achando que não estavam vendo sua casa, mas não teve tempo de fazer nada, a porta, inexplicavelmente se escancarou e
- Avada Kedavra!
Tiago estava morto. Voldemort pegou a varinha e recitou um encantamento que o Comensal desconhecia. Algo pareceu acontecer com ela. Por um breve momento ela emanou um brilho púrpura, antes de voltar a ter a aparência de sempre. Voldemort a guardou de novo em seu bolso.
- Agora, atrás do menino. Rápido, não há tempo a perder.
Os dois bruxos aparataram no andar superior e fizeram uma barreira de fogo mágico e um feitiço antiaparatação, para que que Lílian não conseguisse fugir com Harry. Logo Voldemort estava cara a cara com ela.
- Dê-me essa criança!
- Oh! Como chegou aqui?
- Não te interessa e não tente fugir, porque não conseguirá. Vamos, dê-me logo esse garoto!
- Nunca! – E Lilian se colocou na frente do berço, tentando proteger o filho.
- Afaste-se, afaste-se, menina!(P.A.) p.195) Deixe de ser tola! Você não precisa morrer também. – Mas Lílian não arredou pé.
- Avada Kedavra! – E Lilian também caiu morta.
- Senhor, não disse que a pouparia?
- A idiota não quis sair da frente. Não tem importância. Escute, aproveitemos que a criança está quieta e veja se encontra algum objeto antigo, de poder mágico por aí. De preferência algo ligado a Gryffindor.
O Comensal foi dar uma vasculhada na casa, enquanto Tom Riddle cuidava de outros assuntos. Antes de matar o pequeno Harry, precisava se recuperar. Matar Lilian não estivera em seus planos e isso poderia atrapalhar na hora de fazer a sua coleçãozinha. Felizmente sabia de um feitiço para recompor, mesmo que não inteiramente, a ferida em sua alma, que não era para ter acontecido. O Comensal voltou com uma réplica da espada de Gryffindor. Não era a original, que se encontrava em Hogwarts, mas cumpriria o seu papel. Voldemort então apontou para a criança.
-Avada Kedavra! – Algo inusitado aconteceu. De repente, a maldição refletiu-se no menino, como se ele estivesse protegido por um escudo invisível. Voldemort sentiu-se ser arrancado de seu corpo. Ainda estava vivo, mas era menos que um fantasma. E uma grande explosão fez a casa ruir. Como ocorrera aquilo? Por que motivo?
O Comensal foi atirado longe e olhou espantado para tudo aquilo com a espada, agora inútil nas mãos. O que quer que seu Mestre queria fazer com ela não poderia mais ser feito. Seu mestre simplesmente desaparecera. Ele não estava morto, nem a criança. O Comensal aproximou-se dela e reparou que sua testinha sangrava, com um corte fundo. Perto de onde estivera seu Mestre estavam suas vestes atiradas no chão e um pedaço de uma varinha desconhecida, que parecia realmente antiga. Estranho! A ponta da varinha tinha desaparecido.
O Comensal ficou apavorado. Que estranho poder tinha aquela criança? Ele tinha sido o único a testemunhar a queda do Lord das Trevas, como evitar que seus companheiros o culpassem? Contaria apenas a Snape, que saberia o que fazer e ninguém mais precisaria tomar conhecimento de que ele estivera ali naquela noite.
Pouco mais tarde, Snape levava a Dumbledore a notícia da morte dos Potter, da sobrevivência de Harry e do desparecimento de Lord Voldemort e o diretor se encarregou de avisar ao resto do mundo bruxo, não sem antes mandar Hagrid resgatar o pequeno Harry, protegê-lo e cuidar dele até que o próprio Dumbledore tivesse tomado as providências necessárias para a sobrevivência do menino nos anos que estavam à sua frente.
- Espere, ainda não explique. Não irei lá sozinho. Precisarei de apoio na retaguarda.
- Meu fiel Comensal ( não quis aqui dar nome, porque pode ser qualquer um, inclusive Snape, Rabicho ou Belatriz, que precisariam de pequenas adaptações no texto, vocês escolhem), venha cá. Acabo de saber que o nosso Pettigrew aqui conseguiu ser escolhido para fiel do segredo dos Potter. Podemos enfim ir até lá e evitar que a profecia se cumpra.
E Pettigrew deu a Lord Voldemort as indicações necessárias.
- Bom trabalho, Pettigrew. Agora pode se retirar.
- Senhor, não seria melhor irmos com mais gente?
- Não. Quanto menos gente souber dessa história, melhor. É questão que envolve a minha segurança. E você ficará calado, se sabe o que lhe convém. Eles não esperam que possamos chegar lá. Temos o elemento surpresa a nosso favor. Mato Tiago Potter, e depois vamos até a criança.
- Não matará Lílian, senhor?
- Não há necessidade. A morte do marido, um descendente do próprio Gryffindor, interessa a umas experiências minhas. Mas a sangue ruim desprezível não me serviria de nada morta. Além do mais, acho que ela pode ter informações que me interessam. Também, é claro, a vida dela seria apreciada por ao menos um de meus colaboradores. Agora saia, que quero preparar algumas coisas para levar até lá.
Voldemort buscou em um cofre bruxo a varinha de Rowena Ravenclaw, que conseguira recentemente. Ela seria uma relíquia ótima para guardar um dos itens que recolheria aquela noite para completar a sua coleção. Só precisava de mais dois. Um, obtido com a morte de Tiago, ficaria na varinha, outro, que conseguiria ao matar Harry, em algum objeto encontrado no próprio local. Tiago morava numa casa que há séculos tinha sido dos descendentes de Gryffindor. Lá devia haver alguma relíquia interessante, onde guardar o último item de sua coleção, o que completaria o mágico número 7.
Chegando a Godric’s Hollow, Tiago estava despreocupado e levou um susto quando seu espelho de inimigos acusou a chegada dos bruxos das Trevas. Tinha que alertar a esposa, que estava no andar de cima com a criança.
- Lílian, leve Harry e vá! É ele! Vá! corra! Eu o atraso...( P.A. p. 196) Tiago tentou se posicionar para enfrentá-los, achando que não estavam vendo sua casa, mas não teve tempo de fazer nada, a porta, inexplicavelmente se escancarou e
- Avada Kedavra!
Tiago estava morto. Voldemort pegou a varinha e recitou um encantamento que o Comensal desconhecia. Algo pareceu acontecer com ela. Por um breve momento ela emanou um brilho púrpura, antes de voltar a ter a aparência de sempre. Voldemort a guardou de novo em seu bolso.
- Agora, atrás do menino. Rápido, não há tempo a perder.
Os dois bruxos aparataram no andar superior e fizeram uma barreira de fogo mágico e um feitiço antiaparatação, para que que Lílian não conseguisse fugir com Harry. Logo Voldemort estava cara a cara com ela.
- Dê-me essa criança!
- Oh! Como chegou aqui?
- Não te interessa e não tente fugir, porque não conseguirá. Vamos, dê-me logo esse garoto!
- Nunca! – E Lilian se colocou na frente do berço, tentando proteger o filho.
- Afaste-se, afaste-se, menina!(P.A.) p.195) Deixe de ser tola! Você não precisa morrer também. – Mas Lílian não arredou pé.
- Avada Kedavra! – E Lilian também caiu morta.
- Senhor, não disse que a pouparia?
- A idiota não quis sair da frente. Não tem importância. Escute, aproveitemos que a criança está quieta e veja se encontra algum objeto antigo, de poder mágico por aí. De preferência algo ligado a Gryffindor.
O Comensal foi dar uma vasculhada na casa, enquanto Tom Riddle cuidava de outros assuntos. Antes de matar o pequeno Harry, precisava se recuperar. Matar Lilian não estivera em seus planos e isso poderia atrapalhar na hora de fazer a sua coleçãozinha. Felizmente sabia de um feitiço para recompor, mesmo que não inteiramente, a ferida em sua alma, que não era para ter acontecido. O Comensal voltou com uma réplica da espada de Gryffindor. Não era a original, que se encontrava em Hogwarts, mas cumpriria o seu papel. Voldemort então apontou para a criança.
-Avada Kedavra! – Algo inusitado aconteceu. De repente, a maldição refletiu-se no menino, como se ele estivesse protegido por um escudo invisível. Voldemort sentiu-se ser arrancado de seu corpo. Ainda estava vivo, mas era menos que um fantasma. E uma grande explosão fez a casa ruir. Como ocorrera aquilo? Por que motivo?
O Comensal foi atirado longe e olhou espantado para tudo aquilo com a espada, agora inútil nas mãos. O que quer que seu Mestre queria fazer com ela não poderia mais ser feito. Seu mestre simplesmente desaparecera. Ele não estava morto, nem a criança. O Comensal aproximou-se dela e reparou que sua testinha sangrava, com um corte fundo. Perto de onde estivera seu Mestre estavam suas vestes atiradas no chão e um pedaço de uma varinha desconhecida, que parecia realmente antiga. Estranho! A ponta da varinha tinha desaparecido.
O Comensal ficou apavorado. Que estranho poder tinha aquela criança? Ele tinha sido o único a testemunhar a queda do Lord das Trevas, como evitar que seus companheiros o culpassem? Contaria apenas a Snape, que saberia o que fazer e ninguém mais precisaria tomar conhecimento de que ele estivera ali naquela noite.
Pouco mais tarde, Snape levava a Dumbledore a notícia da morte dos Potter, da sobrevivência de Harry e do desparecimento de Lord Voldemort e o diretor se encarregou de avisar ao resto do mundo bruxo, não sem antes mandar Hagrid resgatar o pequeno Harry, protegê-lo e cuidar dele até que o próprio Dumbledore tivesse tomado as providências necessárias para a sobrevivência do menino nos anos que estavam à sua frente.
Terminada a historinha, vem a parte com os SPOILERS.
O que não deu para colocar claramente acima é que acho que a cicatriz de Harry não foi provocada diretamente pela Avada Kedavra, mas pelo pedaço da varinha de Ravenclaw, que se partiu na explosão e foi lançada em seu crânio. O pedaço que continha o Horcrux que Voldemort acabara de fazer ao matar Tiago.
Na historinha vocês podem ver uma série de diferenças entre a minha proposta e a maioria das teorias de que Harry ou a cicatriz são a horcrux que falta ( além do medalhão, da taça e de Nagini). Nela, eu mantenho todas as horcruxes como algo feito deliberadamente por Voldemort, uma coisa que acho imprescindível preservar. Porque senão haveria montes de horcruxes por aí não planejadas. Não, elas têm que ser feitas deliberadamente.
Mas como Harry poderia ser uma horcrux feita propositalmente, se Voldemort tenta matá-lo tantas vezes? Justamente porque a horcrux foi feita na varinha ( ou outro objeto de Ravenclaw) e o fato dela ter penetrado no crânio de Harry é que não foi deliberado.
Voldemort não sabia que aquela Horcrux feito em Godric’s Hollow tinha ido parar lá. É claro que ele se preocupava com o que teria acontecido àquele pedaço de sua alma, mas não pôde cuidar disso até recuperar seu corpo e talvez tenha procurado durante o quinto ano de Harry, mas naquele momento a prioridade era a profecia.
Então ocorreu a luta no Ministério e, ao penetrar na mente de Harry, Voldemort compreendeu como o menino adquirira aquela estranha conexão com ele. Ele descobriu o paradeiro de sua horcrux. A partir daí, ele mudou sua tática. Não mais queria a morte de Harry. Snape lembrou a um comensal da morte, quando foge de Hogwarts no capítulo 28 de “Príncipe”, que Voldemort os proibiu de atacar Harry. Snape estava lembrando o outro. Quer dizer, não se trata de algo inventado por Snape. Voldemort realmente deu essa ordem. E “Príncipe” é um dos únicos livros ( com Azkaban) em que Harry não é atacado em nenhum momento por Voldemort ou seus comparsas. E justamente quando estes estão mais poderosos. Isso não é estranho?
Pois bem, acho que Voldemort vai baixar um pouco a guarda em relação a Harry, pois acredita que este não poderá matá-lo sem morrer primeiro. E isso será sua perdição.
E Harry vai descobrir que tem a horcrux dentro de si e vai descobrir o jeito de eliminá-la: atravessando o véu e voltando. Antes terá que fazer alguma coisa que o protegerá e permitirá sua volta ( atenção,esse expediente não poderá ser usado por Sirius, que não fez os mesmos preparativos, lamento). Mas a horcrux, dentro de sua cabeça, terá sido destruída.
A coluna já está imensa e não vou acrescentar algumas coisas, que parecem necessárias, como fundamentar melhor por que acho que Harry tem um horcrux dentro de si e por que Dumbledore não cogitou dessa possibilidade. Bem a fundamentação a rigor já foi feita no artigo sobre a cicatriz, mencionado no início desta coluna. Quanto às razões de Dumbledore, fica para depois que o livro sair no Brasil ( falta pouco, gente).
Outubro de 2005. P.S> Editei esta coluna para colocar as horcruxes no feminino, depois que a Rocco divulgou um capítulo que mostrava que essa tinha sido a opção da tradução oficial.
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